terça-feira, 17 de maio de 2011

comsutando as axuras

comsutando as axurasALTOR;
PAULO GEOVANE
DEZENHO;
 PAULO GEOVANE 

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 paulo geonvane

genero acao,espasial inadequado para menores de 14 anos

 
STUDIOS CICI 2011 sao paulo  Brazil

Ao longo de 17 dias, a jornalista Fernanda Campagnucci viajou por diversas cidades de Israel e da Cisjordânia com o objetivo de contar as histórias de vida de palestinos e israelenses que vivenciam o cotidiano da ocupação, e tiveram suas existências marcadas de forma profunda pelos conflitos na região. Ou, em suas palavras, “dar um rosto humano aos números do conflito, às estatísticas pavorosas do noticiário”. 
O resultado dessa experiência é o livro O outro lado do muro (Ed. Multifoco), que será lançado na próxima terça-feira, 29 de março, na Livraria da Vila. Além da noite de autógrafos, o lançamento conta com uma mesa-redonda sobre a questão palestina com a presença da autora e de Soraya Misleh, jornalista palestina e diretora do Instituto da Cultura Árabe (ICArabe).
Graduada pela ECA-USP, ativista e pesquisadora nas áreas de educação e direitos humanos, Fernanda conta, na entrevista abaixo, detalhes sobre a viagem e a experiência de escrever sobre a questão Palestina.
ICArabe: O livro O outro lado do muro conta sua experiência de viagem à Palestina. O que despertou seu interesse pelo tema? De onde surgiu a ideia de viajar e escrever sobre a região?
Fernanda Campagnucci: Como jornalista e ativista na área de direitos humanos, sempre acompanhei com aflição as notícias sobre o conflito israelo-palestino, e seus ciclos de violência que se repetem com o silêncio complacente da chamada comunidade internacional. Mas, embora não tivesse nenhuma relação mais estreita com o tema, sabia que se tratava de uma violência com origens bem precisas, que não remontam a “milênios”, como diz o senso comum. Uma pessoa que acompanha o assunto apenas pelo noticiário muitas vezes não sabe disso, e desmistificar essa noção de que o conflito é uma tragédia sem fim, contextualizar as causas e forças em jogo, me pareciam uma tarefa fundamental do jornalismo, e o tipo de jornalismo que eu queria fazer.
Estava morando na França quando surgiu a oportunidade de viajar para a Palestina e conhecer a situação de perto. Na faculdade, tive contato com um grupo de estudantes da União Geral dos Estudantes Palestinos, que, articulado a estudantes franceses, inclusive judeus, estava organizando um intercâmbio para jovens europeus. Como era um grupo bem interessante e diverso, aproveitei a “carona” e me juntei a eles, o que foi ótimo para abrir meu leque de pontos de vista.
Além disso, tem toda a simbologia que carrega o muro erguido por Israel para segregar o território palestino. No prefácio do livro eu digo que “um muro tão acintoso como esse é quase um convite a tentarmos enxergar o que há do outro lado”.
ICArabe: Quando aconteceu sua viagem para a Palestina? Fale um pouco sobre

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